"Orgulho não é grandeza, mas inchaço. E o que está inchado parece grande, mas não é sadio" - Agostinho
É impressionante como o orgulho é suficientemente poderoso para mudar
as pessoas. É um tipo de corrupção muito comum em nosso meio.
Infelizmente ele faz alguém ter uma ideia muito errada de si, faz uma
pessoa acreditar que ela é algo que na verdade nunca foi, e pior, faz
pensar que as pessoas a veem da forma
como ela acredita ser. O orgulho coloca pessoas dentro de "bolhas", cria
em torno delas um mundo paralelo, onde elas são, fazem e sem elas nada
pode ser feito com perfeição.
O orgulho é um mal capaz de tirar
o senso crítico de quem por ele é dominado. Ele coloca nas pessoas a
falsa ideia de que com elas é que estão as verdades irrefutáveis e as
habilidades para criar, fazer e desenvolver projetos.
Infelizmente o
orgulho traz consigo a manipulação, porque pessoas extremamente
orgulhosas não suportam ouvir "NÃO", sempre irão atrás do "SIM", mesmo
que precisem dissimular e influenciar negativamente os que estão em
redor.
O orgulho tira a humildade e injeta a prepotência, ele defrauda o caráter e consegue enganar o próprio orgulhoso.
Das várias semânticas que a palavra orgulho possui, a que trata do amor
próprio EM EXCESSO eu considero altamente nociva, pois os excessos
acabam fazendo e trazendo o mal.
É desagradável conviver com pessoas
que pensam poder liderar o universo e que nunca se sujeitam a sentar,
ouvir e aprender. Penso que o orgulho, infelizmente, faz as pessoas
pularem etapas do amadurecimento pessoal, porque necessitando aprender, a
pessoa acredita que está apta para ensinar; o que é uma terrível
falácia.
Vale a pena fazer aquela introspecção diária e pedir
que Deus nos ajude a entender nossas inúmeras limitações. Faz bem rever
conceitos e reconsiderar opiniões.
É urgente que a voz da razão que
diz que somos frágeis e dotados de imperfeição, fale mais alto que as
mentiras que ao longo da vida o orgulho cria dentro de nós.
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"Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada." (Clarice Lispector)
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